Setor de costura aposta em crescimento com o aumento da vacinação

Quando tudo vai voltar ao normal? Essa é uma pergunta feita por crianças, adultos e, claro, empresários. Afinal, o aquecimento da economia está sendo ansiosamente esperado em todos os setores, incluindo o de corte e costura. Será que é hora de investir em máquinas de costura e de bordado ou é preciso esperar?

A verdade é que o ritmo da vacinação contra a Covid-19 se tornou essencial para determinar quando a economia vai dar os primeiros passos rumo à recuperação. E dentre as instituições que avaliam o cenário atual e a sua relação com a saúde, algumas acreditam que com a vacinação dos idosos a pandemia será controlada no Brasil. Já outras veem no aumento no número de casos e mortes neste início de ano e na lentidão da chegada de vacinas ao Brasil um grande problema.

Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, foi cautelosa quanto à projeção do crescimento econômico. “Uma das razões é justamente a pandemia e o ritmo de vacinação. Ainda que você consiga vacinar ao longo do primeiro semestre os principais grupos de risco, dado que a maior parte da população ainda não estará vacinada, o receio em relação à pandemia, inclusive o medo de consumo de alguns serviços, ainda estará presente”, afirma Ribeiro.

Para ela, apenas no segundo semestre uma boa parcela da população estará vacinada, o que poderá prejudicar a economia no ano de 2021.

“O canal para fazer essa ponte entre vacinação e atividade econômica é a mobilidade. Com o recrudescimento da pandemia, já se pode observar a partir de janeiro uma reversão daquele processo de reabertura”, afirma Lucas Maynard, economista.

Vacinação no Brasil até o momento

O Brasil não fechou compras de vacinas no início e acabou perdendo de comprar um  lote com 70 milhões de doses, da Pfizer, em 2020. A empresa ofereceu ao Brasil, que recusou. “Fomos procurados há dois meses. Nesta discussão que estamos tendo desde então, tentamos demover a empresa das exigências que não permitem a nossa contratação”, disse Pazuello.

O mesmo foi feito com diversas outras vacinas. quando o Brasil foi procurar para comprar, acabou entrando em um dos últimos lugares da fila. Com isso, o país ficou apenas com a vacina da Coronavac, testada pelo Butantan, e a testada pela Fiucruz. Entretanto, como cada pessoa precisa receber duas doses por vez, a quantidade produzida acaba não sendo suficiente para vacinar boa parte da população.

Toda essa demora fez com que, até o momento, apenas 29 milhões de pessoas tenham recebido a primeira dose da vacina no Brasil. Número muito pequeno, tendo em vista que o país conta com mais de 200 milhões de habitantes.

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